Um novo dia estava a comeчar, estava desejoso de ver se a Joana falava do “Ricardo” рs amigas.
Quando cheguei р escola fui imediatamente ter com o Francisco para lhe contar o que se passou no dia anterior.
Por alguma razуo, sinto que o Francisco me conhece melhor do que ele dс a entender… mas nуo estou щ a ver de onde me conhece.
Voltando ao que interessa. Contei ao Francisco das fotos que a Joana me mostrou, dos elogios que as fotos editadas receberam e do meu jogo de seduчуo.
- Porra tu щs ‘pro’ no “Photoshop”. – disse ele surpreendido.
- Claro, eu tinha a mania de editar fotos de ‘gajas’ para pє-las ainda melhores. – respondi a rir-me.
- Tu tens щ de me ajudar com a Mariana – disse o Francisco a rir.
- Entуo olha, escreve um bilhete р ‘gaja’ e metes-lhe na mala sem ela ver, vais ver que ela vai ‘curtir’. – sugeri-lhe.
- ‘Tс’ bem, vou jс escrever aqui um textinho romтntico e sedutor ‘pс’ minha ‘dama’. – disse ele aceitando a minha proposta.
Aproveitсmos quando a Mariana tinha deixado a mala no сtrio para pєr o bilhete, agora era sѓ esperar.
Quando fomos para a aula, tivemos os dois atentos р espera da reacчуo da Mariana a ler o bilhete. Ela ia para tirar os livros e reparou no bilhete, imediatamente chamou a Joana р atenчуo, que soltou um sorriso de uma ponta da cara р outra.
Elas tiveram as duas a ler em conjunto, sempre a sorrir. A Mariana ficou radiante com o texto que o seu admirador tinha escrito.
- ‘Tсs’ a ver Francisco, eu щ que sei os truques ‘pѓ’ engate! – disse bastante orgulhoso.
- Parece que sim, mas se calhar ela achou graчa no sentido de gozo. – respondeu ele.
- Nуo sejas pessimista, jс agora acho que a Joana estс a falar de mim. – disse quando ouvi ela a pronunciar o nome “Ricardo”.
Ela estava a dizer р Mariana que tinha conhecido um rapaz muito giro na ‘net’ e que adorava vir a conhecъ-lo. Fiquei logo com a moral no topo depois de ouvir aquilo.
<Porra, posso arranjar esquemas estranhos, mas resultam.> pensei eu.
Ficсmos o resto da aula a contar piadas porcas e a falar sobre raparigas.
- Hс uns anos, ‘tava’ no meio da aula e ouvi uma miњda a contar que adorava comer chouriчo, a ‘stora’ como tinha saэdo da sala, levantei-me e fui ter com ela, baixei as calчas, meti o meu ‘piчo’ em cima da mesa e disse “podes comer р vontade”. – contou-me o Francisco.
Mandei uma gargalhada tуo alto, que ficou tudo a olhar para mim.
- Passa-se algo menino Pedro? – perguntou a ‘stora’
- Nуo, peчo desculpa. – respondi um pouco envergonhado.
Acabei por perguntar ao Francisco qual foi a reacчуo da miњda e ele:
- Eu disse “podes comer” e ela ‘comeu’. – respondeu ele com um grande sorriso na cara.
Fiquei completamente vermelho e a chorar de tanto rir, atщ que contei dos meus esquemas para conquistar a Daniela.
- Uma vez fiz-me passar por gay para puder ‘tar com uma ‘gaja’, fui com ela comprar roupa e ela deixou-me ver se os soutiens lhe ficavam confortсveis.
- ‘Ganda’ maluco! – berrou o Francisco a rir que nem um doido.
- Mas o que щ que se passa com vocъs os dois!? – perguntou a professora bastante chateada.
- Peчo desculpa. – dissemos em coro.
A aula acabou e fomos para os cacifos, ao abrir o meu reparei num bilhete.
“Vai ter ao descampado рs 15h15, achei-te giro ;)”
Mostrei o bilhete ao Francisco que fez uma cara como se desconfiasse.
- Acho estranho esse bilhete… щ melhor nуo ires. – aconselhou-me.
- ‘Tсs’ щ maluco, aqui o Pedro nуo perde a hipѓtese de ‘papar’ ‘damas’. – respondi de seguida.
No intervalo, nуo pude deixar de olhar para o Abel… donde щ que ele conhece a minha alcunha? Quem lhe terс contado?
Ele acenou-me como se me tivesse a dizer “olс”, claro que eu mostrei-lhe o dedo.
O Abel levantou-se do banco onde estava e veio ter comigo.
- Andas muito mal-educado Torcicolo, mas vais perder essa mс educaчуo em breve. – disse ele.
- Como assim em breve? – perguntou o Francisco.
Acabou por tocar para a aula e o Abel foi embora sem responder.
Tentei pєr o assunto do Abel de lado, enquanto mandava uma mensagem р Joana ao entrar na sala.
“Oi linda, ‘tсs’ em aulas?”
- г meu deus! – berrou a Joana para a Mariana. – Ele mandou-me uma mensagem!
<Porra… ela ficou com uma panca por mim…> pensei enquanto me dirigia para o lugar com o Francisco.
Quando as aulas acabaram, o Francisco avisou-me mais uma vez para nуo ir ao encontro com a minha “admiradora”.
- Tu tens uma paranѓia, nуo estamos num jogo, nem tudo щ armadilhas. – respondi-lhe.
O Francisco viu que eu nуo iria mudar de opiniуo, decidindo despedir-se enquanto se ia embora para casa.
Fui almoчar rapidamente a casa para estar pronto рs 15h15 para ir ao encontro.
Eram horas de ir ao descampado, estava curioso em ver como era a ‘gaja’.
<Quem me dera que fosse uma loira ‘mamalhuda’.> pensei enquanto chegava ao descampado.
Nуo via nenhuma rapariga por perto, ficando um pouco receoso.
<Serс que o Francisco tinha razуo?> pensei enquanto ficava nervoso.
Entretanto ouvi atrсs de mim um “Olс” bastante familiar, atщ que perguntei:
- Como me encontraste?
Um velho conhecido aproximava-se…

Nуo podia acreditar no que via, como щ que ele me encontrou?
- Tiveste saudades Pedro? – perguntou o Diogo com um sorriso forчado.
- Pensei que tinhas desistido desde o nosso encontro. – respondi.
- Isso querias tu. Mas deste que te foste embora que a Daniela precisou de um ombro amigo, e claro que eu estava disponэvel. – disse ele.
- Tu e a Daniela!? – perguntei chocado.
- Pelos vistos, ela nуo gostou muito da forma como te despediste dela naquele dia… e para se vingar contou-me para onde tencionavas mudar-te. – respondeu ele com o mesmo sorriso. – Assim que soube que vinhas para aqui, contactei o meu amigo Abel, que me contou logo do teu teatro e da tua enorme coragem.
<Щ por isso que ele sabia a minha alcunha!> pensei completamente enervado.
- Entуo a Daniela mandou-te vir aqui, para tentares acabar o tratamento que o pai dela me deu? – perguntei um bocado nervoso.
- Praticamente… nуo foi bem essas as palavras mas o objectivo щ esse. – respondeu o Diogo. – Jс agora o meu amigo Abel quis vir dar-me apoio, pelos vistos ele nуo gostou muito de ti.
Olhei para o lado e vi o Abel a chegar ao pщ de nѓs. Eu estava em apuros… porque щ que nуo ouvi o Francisco?
Da њltima vez que enfrentei o Diogo sem equipamento, ele ia-me ‘partindo’ todo, agora ele trсs reforчos… nуo vou conseguir safar-me.
- Jс agora por curiosidade, sabias que aqui o Abel praticava “Muay Thai”? – perguntou com um enorme sorriso na cara.
<Jс nуo bastava ele andar no “Taekwondo” e no “Judo”, agora tambщm tenho que levar com “Muay Thai”…> pensei eu.
- Bem de qualquer forma acho que chega de conversa… podemos passar р acчуo. – disse o Diogo enquanto ordenava o Abel ir contra mim.
- Prepara-te! – berrou o Abel enquanto corria na minha direcчуo.
Tentei pєr-me em posiчуo para combater, mas levei uma joelhada aщrea dele no peito.
<Porra!> pensei enquanto caэa no chуo com uma dor agonizante no peito.
- Entуo? Agora jс nуo щs tуo mau? – perguntou o Abel enquanto me agarrava no braчo e puxava, levantando-me.
Quando ele me levantou, tentei aproveitar para lhe dar um soco, acertando-lhe em cheio no queixo.
- Palhaчo! – gritou o Abel acabando por me dar um murro no nariz.
De seguida, agarrou-me cabeчa e comeчou-me a dar joelhadas, umas atrсs das outras.
Acabou por me largar, afastando-se um pouco.
<Serс que acabou?> pensei enquanto tentava pєr-me direito, completamente zonzo das joelhadas.
Ele deu balanчo acabando por me dar um pontapщ na canela, fazendo-me cair no chуo.
- Entуo jс nуo te aguentas? – perguntou o Diogo a rir.
- Tu щ que щs um cobarde que nуo luta. – disse enquanto tentava arranjar forчas para me levantar.
Ele aproximou-se de mim, erguendo a perna o mсximo que conseguia, deixando-a cair com toda a forчa no meu peito.
Mandei um berro com a dor, ficando com dificuldade em respirar.
- Nуo tentes responder, sѓ te irс fazer pior. – disse o Diogo a rir.
- Acho que devэamos continuar o “tratamento”. – sugeriu o Abel ao Diogo.
- Faz o que quiseres com ele, apenas nуo o mates… - respondeu o Diogo.
O Abel levantou-me mais uma vez, acabando por me encostar a um muro de tijolos que estava no descampado, comeчando a esmurrar-me.
Jс nem conseguia ver bem, sentia que ia desmaiar naquela altura. Perdi a conta de murros e joelhadas que sofri naquele momento.
Pensei que nуo me ia safar atщ que ouvi um estrondo, acabando por ver o Abel a cair no chуo.
Enquanto eu caэa no chуo completamente dorido, reparei que o Abel tinha uma marca de tinta roxa na cabeчa.
<”Paintball”?> pensei ao cair no chуo.
O Diogo viu o Abel cair, comeчando a vir na minha direcчуo, mas ao aproximar-se levou tambщm com uma bala de tinta na testa, acabando por cair.
Estava a tentar mexer-me no chуo, atщ que um rapaz com uma mсscara e com uma arma de “paintball” numa mуo, comeчou a arrastar-me pelo chуo.
- Estс tudo bem soldado “xHeadShotx”, jс estсs a salvo. – disse ele.
<Mas isso щ o meu nome no “Call of Duty”.> pensei.
- Quem щs? – perguntei enquanto me tentava levantar.
- Sou o “Leetzor21”, ‘15К Prestэgio’ no “Call of Duty”, mas tu conheces-me recentemente por Francisco. – respondeu enquanto retirava a mсscara. – Eu disse-te que nуo devias ter vindo.
- Mas como щ que soubeste que eu era o “xHeadShotx”? – perguntei ainda curioso.
- Vi a tua foto no fѓrum do jogo, e reconheci-te no momento em que entraste na sala de aula no dia de apresentaчуo.
Percebi naquela altura, a razуo pela qual ele dava a entender que me conhecia.
Ele tinha-me salvo do Diogo e do Abel, mas a situaчуo nуo iria ficar por ali, eles iriam tentar de novo. Pelo menos desta vez tinha alguщm do meu lado...

No dia seguinte, na escola, nуo havia sinais do Abel.
<Aposto que o palhaчo ‘tс’ a preparar alguma…> pensei eu.
Mas o dia de hoje era sobre a minha Joana, e nуo sobre os meus inimigos.
Fui mandando mensagens р Joana na escola, fazendo-me passar pelo “Ricardo”, seduzindo-a cada vez mais.
Claro que o Francisco continuou com os seus bilhetes para a Mariana, deixando-a cada vez mais curiosa em saber quem era o admirador.
- Meu, como щ que eu depois conto р Mariana, que sou eu que lhe anda a mandar os bilhetes? – perguntou-me o Francisco.
- Esperas atщ ela ficar mesmo doida, vais ter com ela e dizes tudo. Aposto contigo que basta beijс-la que ela depois nуo te larga. – respondi.
- Como sou ‘ganda’ beijoqueiro ela vai ficar logo doida comigo. – disse o Francisco a rir.
Quando acabaram as aulas, despedi-me do Francisco agradecendo-lhe pela ajuda no dia anterior.
Tinha dado uma desculpa р minha mуe, dizendo que tinha levado muitas “placagens” a jogar rugby na escola. Foi uma desculpa esfarrapada, mas ela lс acreditou em mim. O meu pai apenas me gozou a chamar-me fraco.
- Como se tu conseguisses jogar rugby, com essa barriga de cerveja. – respondi.
Claro que depois dessa resposta o meu pai calou-se, ficando sem resposta para me dar.
Continuei a mandar mensagens р Joana enquanto almoчava em casa.
“Entуo linda que fazes? ;)” perguntei-lhe.
“A pensar em ti enquanto passo a mуo nas minhas mamas. :$” respondeu ela um pouco envergonhada.
<Ela disse ‘memo’ “passar a mуo pelas mamas”?> pensei com um ar de surpresa.
“Queres saber o que tenho vestido?” perguntou ela.
<Щ impressуo minha ou ela quer fazer sexo por mensagens?” pensei enquanto respondia.
“Adorava. :$”
“Estou deitada na cama, apenas com fio dental e soutien. <3” disse ela.
Por mais que achasse este tipo de conversas estranho, nуo pude resistir ao ler aquilo, ficando com um alto nas calчas. Quase que parecia que a minha pila queria espreitar cс para fora para ver se via a Joana.
“Entуo e tu que fazes fofo? :$” perguntou a Joana р espera de uma resposta porca.
Fui para o meu quarto enquanto respondia р Joana.
“A imaginar-te aqui comigo, enquanto davas carinho ao meu amigo ‘Ricardinho’. ”
<Preferia ter dito ‘Pedrinho’, mas nуo posso sair da personagem…> pensei.
“O teu amigo щ grandinho? *.*” perguntou ela.
<’Tou’ a ficar um pouco excitado com isto…> pensei enquanto lia.
“Parece um taco de basebol, pronto para dar uma tacada para o “homerun”. :3” respondi.
“Deixas-me doida, ‘tou’ quase a ter orgasmo queres-me ouvir? :$” perguntou ela.
<г meu deus… mas que miњda mais porca.> pensei enquanto lhe respondia.
“Adorava. <3”
Ela telefonou-me para eu ouvi-la.
<Foda-se!> pensei enquanto ouvi-a a Joana a gemer.
Nуo me consegui controlar depois de ouvir tanto gemido, acabando por vir-me.
- Entуo lindo, gostaste? – perguntou ela com uma voz sedutora ao telemѓvel.
- Merda jс molhei as calчas! – disse sem me lembrar que ela estava a ouvir.
Ela riu um bocado, dizendo que adorava que eu estivesse ao pщ dela para me dar uma ajuda oral.
<Esta ‘gaja’ щ maluca! Eu sѓ arranjo ‘gajas’ destas… bissexuais e taradas com a mania de meter um ‘gajo’ com pau feito por telefone.> pensei enquanto ia para a casa de banho tentar limpar um pouco os boxers.
- Adorava encontrar-me contigo meu fofo. – disse ela.
- Tambщm adorava ir ter contigo, mas nуo sei se posso. – respondi.
- Nуo te faчas de difэcil, vem ter comigo amanhу as 16h eu depois digo a morada. – disse ela com um tom sedutor.
Acabei por concordar, mas ia ser impossэvel ir ter com ela. Estava com receio de ser rejeitado depois de ela me ver р frente.
Amanhу iria pensar numa soluчуo, e tambщm ajudar o Francisco a avanчar com a Mariana.