Não têm tido muito tempo nestes últimos dias, daí ainda não ter postado o 3º episódio.
Peço desculpa a todos os que estão a seguir a história mas prometo que amanhã podem contar com dois novos episódios!
Peço desculpa a todos os que estão a seguir a história mas prometo que amanhã podem contar com dois novos episódios!
underground shelter with windows of a sunny day
always ~
Episódio III - O ser que não sou
Uma gota de suor que era não devido ao esforço mas ao medo que senti no preciso momento em que o professor tinha acabado de proferir aquelas palavras começou a escorrer pela testa. No momento em que me estava a virar para me dirigir para a frente da turma, o professor interviu mais uma vez:
- Pensando melhor, acho que vou acabar o meu discurso e depois quando for hora da apresentação, tu terás a honra de vir em primeiro.
Por momentos ainda pensei dizer "Decides-te ou não?" mas era melhor ficar calado e não começar o ano da pior maneira. Então, decidi virar mais uma vez e observei lá no fundo: o JACKPOT. Uma mesa que se encontrava resguardada num dos cantos inferiores da sala emitia um espécie de brilho nos meus olhos. "Era uma ilusão?" - pensei - "É a mesa perfeita para ninguém me incomodar e escrever o que quiser!"
Decidi pôr-me a caminho e enquanto ia a meio, um "pssst" atraiu-me a atenção. Uma rapariga com cabelos pretos, olhos azuis e um sorriso brilhante olhava para mim enquanto puxava a cadeira da mesa como se me tivesse a oferecer o lugar. "Será que o leite que tomei este pequeno-almoço estava estragado?" - imaginei. Mas para não causar mais confusão daquela que havia criado em ter chegado tarde, decidi aceitar o lugar com um discreto "Obrigado".
No mesmo instante em que me sentei, a rapariga que me oferecera o lugar tinha aberto o seu caderno e rasgado um pedaço de papel. Depois de ter escrito alguns gatafunhos que nem dei atenção para ver o que dizia, embrulhou o papel e atirou-o para a minha frente. Ansiei por uns momentos mas então peguei neste discrectamente.
Desfiz o embrulho que foi feito com todo o cuidado detrás da borda da mesa para não alertar o professor e nele estava escrito:
"Olá. Se caíres outra vez para frente, não te esqueças dos braços para amparar a queda. ;p"
Um clarão invadiu-me os pensamentos...
Mais um ano, mais uma inútil apresentação. Quando é que isto vai acabar? Já foram 4 e com esta vão ser 5... O raios alaranjados do Sol espreitavam pelas frechas das cortinas e a minha vez de me apresentar estava prestes a chegar...
Deito um último olhar aos diferentes grupos de mesas distribuidos enquanto uma rapariga que se encontrava no mesmo grupo de mesas que eu, desenhava uma espécie de um 8 com uma espécie de cruz em baixo.
- Mário Sousa - ouviu-se a professora.
Era a minha vez e por isso levantei o braço.
- É favor vir apresentar-se - retorquiu.
Respirei profundamente enquanto contava de 1 a 10 para mim mesmo para ver se me acalmava.
A minha cabeça andava mil á hora quando chegava ao sítio em que iria falar de mim mesmo... Os vários olhares dos alunos pareciam perfurar a minha cabeça enquanto a minha visão se estava a tornar mais baça, até que... escuridão total.
O clarão dissipa-se da minha cabeça e de repente noto uma presença ao meu lado.
- Jovem, é a sua vez de se apresentar.
Fim do episódio 3.
Notas: O que está a itálico refere-se a uma memória do protagonista quando estava no 5º Ano.
O que está a normal, é o relato actual.
Próximo episódio também será postado hoje.
Uma gota de suor que era não devido ao esforço mas ao medo que senti no preciso momento em que o professor tinha acabado de proferir aquelas palavras começou a escorrer pela testa. No momento em que me estava a virar para me dirigir para a frente da turma, o professor interviu mais uma vez:
- Pensando melhor, acho que vou acabar o meu discurso e depois quando for hora da apresentação, tu terás a honra de vir em primeiro.
Por momentos ainda pensei dizer "Decides-te ou não?" mas era melhor ficar calado e não começar o ano da pior maneira. Então, decidi virar mais uma vez e observei lá no fundo: o JACKPOT. Uma mesa que se encontrava resguardada num dos cantos inferiores da sala emitia um espécie de brilho nos meus olhos. "Era uma ilusão?" - pensei - "É a mesa perfeita para ninguém me incomodar e escrever o que quiser!"
Decidi pôr-me a caminho e enquanto ia a meio, um "pssst" atraiu-me a atenção. Uma rapariga com cabelos pretos, olhos azuis e um sorriso brilhante olhava para mim enquanto puxava a cadeira da mesa como se me tivesse a oferecer o lugar. "Será que o leite que tomei este pequeno-almoço estava estragado?" - imaginei. Mas para não causar mais confusão daquela que havia criado em ter chegado tarde, decidi aceitar o lugar com um discreto "Obrigado".
No mesmo instante em que me sentei, a rapariga que me oferecera o lugar tinha aberto o seu caderno e rasgado um pedaço de papel. Depois de ter escrito alguns gatafunhos que nem dei atenção para ver o que dizia, embrulhou o papel e atirou-o para a minha frente. Ansiei por uns momentos mas então peguei neste discrectamente.
Desfiz o embrulho que foi feito com todo o cuidado detrás da borda da mesa para não alertar o professor e nele estava escrito:
"Olá. Se caíres outra vez para frente, não te esqueças dos braços para amparar a queda. ;p"
Um clarão invadiu-me os pensamentos...
Mais um ano, mais uma inútil apresentação. Quando é que isto vai acabar? Já foram 4 e com esta vão ser 5... O raios alaranjados do Sol espreitavam pelas frechas das cortinas e a minha vez de me apresentar estava prestes a chegar...
Deito um último olhar aos diferentes grupos de mesas distribuidos enquanto uma rapariga que se encontrava no mesmo grupo de mesas que eu, desenhava uma espécie de um 8 com uma espécie de cruz em baixo.
- Mário Sousa - ouviu-se a professora.
Era a minha vez e por isso levantei o braço.
- É favor vir apresentar-se - retorquiu.
Respirei profundamente enquanto contava de 1 a 10 para mim mesmo para ver se me acalmava.
A minha cabeça andava mil á hora quando chegava ao sítio em que iria falar de mim mesmo... Os vários olhares dos alunos pareciam perfurar a minha cabeça enquanto a minha visão se estava a tornar mais baça, até que... escuridão total.
O clarão dissipa-se da minha cabeça e de repente noto uma presença ao meu lado.
- Jovem, é a sua vez de se apresentar.
Fim do episódio 3.
Notas: O que está a itálico refere-se a uma memória do protagonista quando estava no 5º Ano.
O que está a normal, é o relato actual.
Próximo episódio também será postado hoje.
Last edited by Hayz; Apr 25, 2011 at 03:55 PM.
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