Um novo dia estava a comeчar, pensei muito durante a noite sobre o que iria fazer em relaчуo р Joana. Ia fazer-me a ela na escola, para ela se ir habituando р minha cara, para nуo haver surpresas no nosso encontro. Ela deu-me a morada dela, mas eu nуo estava pronto para avanчar a esse ponto ainda.
Mais uns dias de seduчуo directa e indirecta, e sѓ aэ щ que estava tudo a postos.
Mal cheguei р escola reparei que o Abel estava ainda desaparecido… eu via o Hugo, o seu melhor amigo, mas nada do Abel.
<Onde serс que aquele ‘gajo’ se meteu?> pensei curioso.
Acabei por largar o assunto, dirigindo-me para o Francisco.
- “Noob”, nem sabes o que aconteceu… - disse-lhe.
- Que foi? – perguntou ele.
- A Joana, comeчou a fazer “sexo” por mensagens e depois telefonou-me, comeчando a fazer gemidos. – respondi.
- ‘Tсs’ a falar a sщrio!?!?!? – perguntou ele a rir que nem um maluco.
- ‘Meu’ щ verdade tenho aqui as mensagens que ela mandou… - respondi enquanto lhe mostrava.
- ‘Foda-se’!!!! – berrou ele. – Mas que ‘ganda’ porca!!
- Щ que щ ‘memo’. Eu agora vou comeчar a fazer-me a ela na escola para habituс-la р minha presenчa. – disse-lhe
- Tu vais-te encontrar com ela? – perguntou ele a sorrir.
- Hoje nуo, mas em breve irei meu rapaz. – respondi a rir.
- Eu vou declarar-me р Mariana, que achas? – perguntou o Francisco envergonhado.
- ‘Pс’ nуo se ela jс estс completamente doida, mas se щ o que queres… avanчa. – respondi.
Tocou para a aula, continuсmos a conversa pelo caminho atщ р sala.
A Mariana ia para entrar na sala, atщ que o Francisco chamou-a a perguntar se podiam falar.
- Diz Francisco. – disse a Mariana com um sorriso.
Fiquei fora da sala um pouco afastado deles, esperando que a Joana chegasse ao pщ da sala.
O Francisco acabou por confessar ter sido ele o autor dos bilhetes, elogiando a aparъncia da Mariana, e declarando-se.
<Ela ‘tс’ com ar de que o quer ‘comer’ todo.> pensei bastante admirado.
- Щs um querido. – disse ela enquanto lhe beijava antes de ir para a sala.
O Francisco ficou bastante feliz, dizendo.
- Pedro, acho que vou ‘papс-la’ ‘todinha’. – disse-me ele com um grande sorriso na cara.
Ele acabou por ir para a sala, ficando eu cс fora р espera da minha miњda.
Quando ela finalmente chegou, fui ter com ela.
- Olс beldade, queres ‘baldar-te’ р aula para ‘tar’ comigo? – perguntei com um ar maroto.
- Vai bater uma… - respondeu ela enquanto entrava na sala.
<Cabra… vais ver que ainda vais gemer enquanto te ‘como’ toda..> pensei enervado
Acabei por entrar na sala, um bocado irritado com a resposta dela… mas nуo ia deixar isto ficar assim.
Continuei o resto do dia a meter conversa com a Joana, mandando alguns piropos, esperando que ela mostrasse interesse… mas nada.
Fartei-me de ser ignorado, chegando ao pщ dela agarrando-lhe no rabo. Ela ao virar beijei-a. Ficсmos bastante tempo a beijar-nos, mas ela acabou por me afastar, dando-me uma chapada com pouca forчa, completamente corada.
<Sua porca! Tu gostaste!! Ficaste toda vermelha.> pensei bastante contente.
Depois daquele momento, pensei que ela nуo se iria importar de eu ser o “Ricardo”, devido р reacчуo que ela teve ao beijo.
<Amanhу ou assim, vou-te levar ‘pс’ cama.> pensei.
Era altura da њltima aula do dia, mas algo de estranho aconteceu. Os alarmes de incъndio comeчaram todos a tocar.
<Um incъndio?> pensei admirado.
Comeчaram todos a correr para fora da sala, toda a escola tentava fugir, mas eu fiquei para trсs com o Francisco.
Algo nуo me parecia bem… olhei pelas janelas e para o corredor mas nуo encontrava nenhum fogo, e eu nуo acreditava que um simples contentor a arder fizesse os alarmes tocar todos.
Enquanto que a escola inteira se dirigia para a saэda, fui com o Francisco procurar o fogo.
Atravessсmos uma multidуo de gente atщ que uma rapariga loira chocou contra mim, acabando por me falar.
- Olс lindo. – disse ela enquanto que levantava a cabeчa.
<Eu conheчo esta voz!> pensei enquanto lhe olhava para a cara.
- Daniela…? – perguntei enquanto lhe olhava para a cara.
O Francisco ficou a olhar com um ar pasmado, sem perceber o que se passava.
A multidуo de alunos acabou por fugir, ficando nѓs os trъs no corredor.
- Que fazes aqui? – perguntei bastante admirado por vъ-la.
- Queria ter a certeza que tinha a minha vinganчa. – respondeu ela.
Imediatamente, prenderam-me uma corda ao pescoчo, comeчando-me a puxar. O Abel apareceu de dentro duma sala, agarrando no Francisco, tentando fechс-lo na sala com ele.
Quando caэ no chуo tentei olhar para quem me agarrava.
- Outra vez nуo… - disse enquanto via o Diogo a tentar sufocar-me com a corda.
Tentava-me soltar, atщ que agarrei num cadeado que estava no chуo, provavelmente deixado ali por alguщm que abria o cacifo na altura do alarme. Atirei-lhe o cadeado р boca, forчando-o a largar-me, levantando-me do chуo de seguida.
Ele irritado, olhou para mim como se quisesse matar-me… um novo confronto estava prestes a comeчar...

Hс pessoas que nunca desistem, apѓs tantas guerras o Diogo insistia em vinganчas. O que eu nуo esperava щ que a minha ex-namorada bissexual fosse tambщm vingativa…
O Diogo passou a mуo pela boca, reparando que estava a sangrar bastante do lсbio, devido ao cadeado que lhe atirei.
- Cabrуo! – gritou o Diogo a vir na minha direcчуo.
Ele saltou, dando um pontapщ na minha cara, fazendo-me perder o equilэbrio.
<Jс vъs quem щ o “Karateca”…> pensei enquanto me endireitava.
O Diogo ergueu a perna com a intenчуo de a fazer cair na minha cara, estilo martelo. Avancei em frente dando um soco na parte de trсs do joelho dele, dando-lhe uma canelada na outra perna, fazendo-o cair no chуo.
- ‘Tсs’ ‘fodido’ palhaчo. – disse enquanto me preparava para pєr em cima dele.
Do nada, a Daniela saltou-me para cima das costas, comeчando a agarrar-me na cabeчa, para nуo atacar o Diogo.
- Sai de cima de mim vadia de ‘merda’! – gritei.
O Diogo levantou-se dando-me um pontapщ no estєmago, atirando-me para trсs, caindo com a Daniela no chуo.
Ao virar-me em cima da Daniela pensei.
<Esta posiчуo trсs bastantes recordaчѕes…>
Ficсmos a olhar um para o outro. Naquele momento tinha esquecido o motivo pela qual ela veio ter comigo, das vinganчas estњpidas dela e do Diogo… sѓ queria reviver os momentos que tive com ela.
Mas, quando me preparava para fazer algo, o Diogo puxou-me, atirando-me contra uns cacifos.
Comeчou-me a pontapear, acertou-me nas coxas, nas costelas, na cabeчa. Cada pontapщ que eu sofria, parecia que algo estalava dentro de mim.
A Daniela levantou-se e foi agarrar no Diogo, tentando parс-lo.
- Sua ‘cabra’, agora sѓ porque sentiste a pila dele de novo jс nуo queres vingar-te? – perguntou o Diogo com um ar de psicopata.
Naquele momento ouvi o Francisco a gritar na sala, onde se encontrava fechado com o Abel.
<Tenho de o ajudar.> pensei enquanto tentava atacar o Diogo.
Aproveitei enquanto ele discutia com a Daniela, esmurrando-o na nuca, fazendo-o perder o equilэbrio.
Com a adrenalina do momento, perdi um bocado a noчуo da dor que sofria, atirando-me com toda a minha fщ para cima dele, comeчando a esmurrс-lo na nuca, murro atrсs de murro.
Mas depois de alguns socos, ele agarrou-me no braчo, virou-se fazendo-me cair para o lado.
<Lс vem o porco com manias do “Judo”!!> pensei enquanto me tentava soltar.
Ele tentou prender-me o braчo, com a intenчуo de parti-lo.
Virei-me e usei toda a minha forчa para levantar o Diogo com os braчos, atщ que o atirei de cabeчa ao chуo, deixando-o р ‘rasca’.
Naquele instante, aproveitei para me levantar, comeчando a pontapeс-lo na cara.
- Gostas de levar ‘biqueiradas’ na cara!? Щ isto que tu me fazes a toda a hora foda-se!! – berrei enquanto que o punha praticamente inconsciente.
Ouvi de novo o Francisco, parei imediatamente de pontapear o Diogo, e dirigi-me para a sala, que estava trancada.
<’Foda-se’…> pensei enquanto dava uns passos para trсs.
Usei o balanчo para arrombar a porta com um pontapщ. Ao entrar vi que o Francisco estava bastante ferido, a levar joelhadas e cotoveladas do Abel.
Era o њltimo confronto… eu estava bastante ferido graчas ao Diogo, e o Francisco parecia nуo aguentar muito mais.
Tinha de ser agora ou nunca, dar o tudo por tudo…