Toribash
Episódio IV - Octo par Infinitus
Chega!
Estava decidido a ir apresentar-me sem teatro ou fitas. "Tens quê? 10 anos? " - pensei para mim próprio - "Já passaste por coisas piores e estás preocupado por dizeres quem és? Ou não sabes quem és?"
Levantei-me da cadeira e caminhei para a frente da plateia e comecei então:
- Olá. O meu nome é Mário e tenho 16 anos. Sou novo nesta escola porque eu e a minha família mudámo-nos para esta cidade já que o meu pai têm um novo emprego cá. Não sou uma pessoa muito faladora embora goste de escrever algumas histórias ou até poesia quando estou num momento sentimental ou nostálgico. Também gosto de ouvir música.
Silêncio um pouco constrangedor... até que se ouve o professor outra vez:
- Já acabou?
- Já - disse-lhe
- Pode-se sentar.
Com um respiro de alívio e com o peso a desaparecer-me dos ombros, lá segui o caminho de volta para o meu lugar. Abri a meio do caderno e começei com umas tentativas de desenhar, não prestando muita atenção à apresentação dos outros.
Por fim, a "aula" lá acabou. Peguei no caderno e comecei a dirigir-me para casa, desta vez a pé. Saio da escola, tiro os auscultadores e o mp4 do bolso e ponho alguma música antes de começar o meu caminho.
Avanço alguns passos até que sinto uma mão no meu ombro esquerdo. Viro-me com a maior calma possível e deparo-me com uma rapariga de óculos com cabelo meio desajeitado e um pequeno bilhete na mão no qual me entregou que disse apenas "toma" e fugindo de seguida. Meio supreendido pelo que tinha acabado de acontecer, decidi guardar o pequeno bilhete no bolso e seguir o percurso.
Chego a casa que se encontrava vazia porque tanto a minha mãe como o meu pai estavam os dois a trabalhar. No entanto uma presença está sempre em casa para me saudar que é Max, o meu cão. Depois de algumas festas, fui para o quarto pôr as coisas que estava a carregar e que não eram preciso de momento. Atirei o caderno para a cama que abriu-se e a caneta na secretária até que.. ah! O bilhete.
Meto a mão no bolso e retiro o pequeno bilhete que concluí logo que a folha era de um caderno por causa das linhas. Desembrulho-o e com letras escritas "á máquina" e de cor vermelha encontrava-se escrito: OCTO PAR INFINITUS. Mas espera... isto parece-me familiar.
Outro clarão invade-me...

Abro os olhos e sinto a cabeça a andar á roda. "Mas onde estou eu? Num momento estava prestes á apresentar e agora estou... " - olho á volta - "Numa cama de hospital? Como é que podia isto ser?"
Olho para o meu lado esquerdo e vejo a minha mãe sentada:
- Mãe... porque é que estou aqui?
- Desmaias-te na sala de aula.
A escuridão total... pois!
- Olha... uma colega tua mandou-me entregar isto. Não abri já que isso são problemas vossos. - falou outra vez a minha mãe enquanto me dava o papel.
Abri-o e com letras grandes e vermelhas, vejo escrito: Octo par Infinitus.

O clarão desvanece.
"Como é que isto pode ser?" - perguntei-me a mim mesmo. Sentindo de novo a cabeça a andar a mil à hora, decido sentar-me na cama enquanto fechava o caderno que havia sido aberto com impacto no momento em que foi tirado para a cama.
Mas algo captou-me a atenção: um oito com uma cruz debaixo do mesmo encontrava-se desenhado na primeira página.

Fim do episódio 4.
Last edited by Hayz; Apr 25, 2011 at 07:02 PM.
underground shelter with windows of a sunny day
always ~
ta exelente
o final deixoume bastante curioso
mal posso esperar pelo proximo episodio
Belt: 10th Dan ; Clan: JollyR
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Isto tá a começar a parecer um anime com os símbolos desenhados e coiso...

Mas mesmo assim está muito bom, quero ver o próximo.
O episódio 5 será postado na Quarta-feira. A escola vai começar amanhã por isso o tempo para contos vai ser limitado.


Obrigado a todos pelos comentários.
Last edited by Hayz; May 14, 2011 at 12:18 AM.
underground shelter with windows of a sunny day
always ~
Olha, mandei o conto à minha irmã. Ela diz que precisas de usar mais vírgulas e que há pelo menos 2 repetições de acontecimentos ao longo da história (O momento em que ele entra na sala e no momento em que atira o caderno para a cama).
Boas noticias, o hayz vai continuar o conto.
Ele pediu para apagar os posts e abrir o thread.
Podemos contar com 2 novos episódios hoje!
multiple texture uploader! updated: multiple texture remover!
updated pretty colorlist!

<BobJoelZ> ok ive just rebooted my pc and ive tried to activate my reflex on yahoo internet explorer :/ no luck

<Aracoon> I do not enjoy having anal sex with multiple men
pa kem dizia k ia por 2 episodios ha 5 dias, ta meio atrasado
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Continuação... todo escrito no IRC. Espero que gostem:

Episódio V - Cimos e baixos
Confuso com tudo o que estava a acontecer, atirei o caderno com o mistíco símbolo... Fui á casa de banho e coloquei-me á frente do meu reflexo: "Porquê a mim?" Abro a torneira e coloco-a na posição do mais frio. Ponho as mãos em concha e "afogo" a cara naquilo que me realmente despertou para o dia. "Estou eu a ser paranóico, ou isto está mesmo a acontecer?" Porém, não decidi pensar mais nisso... dirigo-me para o quarto com a cara a gotejar de água e pego no caderno. Arranco a primeira página com toda a força e penso numa maneira de me ver livre daquilo.
Aha! Corro para beira do fogão e numa forma pouco desajeitada ligo o fogão maior ao máximo. Liberto o papel e zam...! este desfaz-se perante meus olhos enquanto me via livre do tormento. Sinto uma pequena vibração na minha coxa direita... coloco a mão no bolso e pressinto que acabei de receber uma mensagem. "Estranho" - pensei - "Não é coisa normal receber uma mensagem... de quem será?"
Um número estranho aparecia como remetente da mensagem: "Se não cais-te hoje, irás cair um dia destes. ~A"
Porém avanço para eliminar a mensagem. O relógio que se encontrava na parede da cozinha, fazia-se ouvir mais o seu "tic tac" barulhento... era já horas de almoçar. Sem muita fome e com o dia que tinha pensado, a comida não era muito bem vinda naquele momento... contudo, fiz uma sandes á pressa já que não ia passar fome. Enquanto comia, o Max atirava-se ás minhas pernas como se quisesse dizer que estava com fome.. tiro um naco da minha sandes e atiro para o chão da cozinha. Depois do almoço, dirigo-me para a porta de entrada com a intenção de desanuviar a cabeça e conhecer melhor a cidade.
Um lufada de ar de fim de Verão afastou-me os cabelos da testa e o Sol estava no seu ponto mais alto. "Onde irei?" - perguntei-me - "Eu mal sei quais os lugares da cidade". Começei a caminhar quando uma rapariga com longos cabelos louros vinha na direcção contrária. "Vou aproveitar e meter conversa... talvez ainda fique a saber de um bom sítio para passar esta semana". Continuo a caminhar que até estava a 5 ou 6 passos de distância até que olho para o relógio de modo a agir normalmente. Porém, a minha tentativa de agir naturalmente não foi a melhor... enquanto distraído, não reparei que acidentalmente havia cruzado os pés durante o andar e então foi caí como uma tábua redonda.
A minha primeira reacção ao cair foi "Põe os braços á frente... põe os braços á frente" mas era tarde de mais... Já estava estendido no chão, a lamentar porque tinha saído na cama este dia... "Excelente maneira para começar com o pé direito no novo local" - pensei. Contudo não ia me deixar estar ali estendido á espera que alguém me ajuda-se... por isso com a cabeça um bocado confusa, lá me alevanto um pouco a custo. Alguém se encontrava à minha frente...
A rapariga de cabelos louros que ia meter conversa se não fosse tão trapalhão encontrava-se com uma cara um pouco preocupada. Soltou o gincho quando levantei a cabeça. Foi então que senti uma coisa que escorria lentamente... levo a mão ao espaço entre nariz/lábios e sinto um líquido que fiquei a descobrir que era sangue. Apalpo imediamente por cima dos bolsos "Raios! Onde estão os lenços quando mais os preciso!? Agora aquele papel dava um jeitaço...". Foi então que:
- Desculpa. Por acaso não tens um lenço que me possas emprestar, se faz favor? - peço á rapariga que demostrava um bocado de pavor por ver aquele sangue.
A rapariguita meia apressada, tirou um maço do bolso esquerdo e rapidamente dispensou-me um dos seus lenços.
- Obrigado - respondi-lhe enquanto recebia o lenço
- Espera aí... tu não és o Mário? Aquele que se meteu em confusão com o professor logo no primeiro dia? - perguntou
- Ah pois... - disse enquanto limpava o sangue - presuponho que sejas da minha turma, então?
- Eu fui a apresentar depois de ti... não te lembras?
"Pois... claro que me lembro... a fazer desenhos" - pensei. Uhhhh... não prestei muita atenção á apresentação. Como te chamas? - perguntei
- Anabela - respondeu ela.
- Mário - estendendo uma mão enquanto com que a outra, apertava o nariz para estancar o sangue - muito prazer.
- Igualmente - com algum receio, lá estendeu a sua também e apertou gentilmente.

O dia tinha acabado de mudar de rumo...



Fim do episódio V.
underground shelter with windows of a sunny day
always ~
ta mt fixe

ja devias era telo posto a mais tempo!

espero k o 6 apareça em breve
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